Já são 9 dias de alto para o milho na B3

Os preços do milho voltaram a subir, nesta terça-feira, continuando a recuperar parte do terreno pedido nos últimos 45 dias, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As causas continuam as mesmas: a possibilidade de a exportação voltar a ser competitiva, com as altas de 0,44% da CBOT e de 2,26% do dólar, está fazendo os compradores internos se posicionarem”, comenta.

“Os preços tinham caído excessivamente e estão, aos poucos, retornando ao seu ponto de equilíbrio, mais próximos dos R$ 100,00/saca, embora não tenham força, pelo menos neste momento para subir muito mais que isto. Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em alta, nesta terça-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 95,12, alta de R$ 1,43/saca no dia e de R$ 4,35 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 95,87, alta de R$ 1,05 no dia e de R$ 3,93 na semana; setembro/22 fechou a R$ 97,04, com alta de R$ 1,25 no dia e de R$ 4,28 na semana e novembro/22 fechou a R$ 98,40 com alta de R$ 1,34 no dia e de R$ 4,36 na semana”, completa.

Em Chicago o milho amplia a alta, pelo progresso lento do plantio e alta do trigo. “A cotação do milho para maio22 fechou em nova alta de 0,44% ou 3,50 cents/bushel a $ 803,75. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,53% ou $ 4,50 cents/bushel a $ 802,25. Alta provocada pelo lento progresso do plantio na América do Norte. As tarefas mantêm atrasos em relação ao ritmo histórico. A alta no trigo proporcionou um sentimento de alta. O relatório de intenções de área cultivada da StatsCan mostrou que a área de milho 22/23 está prevista em 3,715 milhões de acres (1,50 milhão de hectares). Isso foi acima da média de 3,41 milhões esperados e um aumento de 223 mil acres ano/ano”, conclui.

Fonte: Agrolink

Data: 27/04/2022