Manejo de plantas invasoras exige monitoramento constante

O manejo de plantas invasoras exige monitoramento constante das lavouras, principalmente, quando se trata de buva (Conyza sp.), que tem elevada capacidade de infestação e provoca perdas significativas na produção.

Os altos índices de ocorrência desta espécie em lavouras comerciais, estão relacionados com a produção de mais de 100 mil sementes a cada ciclo anual; com a facilidade de dispersão, que pode atingir até 1,5 km de distância e à manejos que expõem a semente a luminosidade, como revolvimento do solo.

Além dos danos comuns provocados por todas as invasoras às plantas cultivadas, como competição por água, luz, nutrientes e espaço físico, a buva é hospedeira de insetos praga, como lagartas e percevejos, o que potencializa sua capacidade de prejuízos.

As condições climáticas que favorecem a germinação, compreendem temperaturas entre 20ºC e 25ºC, alta luminosidade e umidade de solo, e normalmente são disponibilizadas em dois períodos do ano. O primeiro, após a finalização da colheita de soja, entre abril e maio; e o segundo, no início da primavera, entre setembro e outubro.

Para minimizar a ocorrência da invasora, a adoção de manejos integrados é ferramenta fundamental, e consiste na cobertura permanente do solo, rotação de culturas, monitoramento constante e uso de herbicidas no início do desenvolvimento da planta.

Fonte: Agrolink

Data: 17/10/2022